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Museu Zero: Algarve vai ter o primeiro centro de arte digital do país

19-09-2017 - 13:27

O Instituto Lusíada de Cultura, entidade responsável por este projeto cultural, organiza um seminário internacional no próximo dia 23, no Clube de Tavira (a partir das 09h30), dedicado ao futuro Museu Zero e que visa começar já a preparar os seus laços de cooperação internacional e a sua programação.

“Contará com a presença de responsáveis dos mais importantes museus europeus dedicados à arte digital, vindos da Alemanha, Áustria e Holanda, bem como de representantes de universidades portuguesas, diretores, especialistas e artistas portugueses”, revela João Correia Vargues.

Os responsáveis pretendem, assim, começar a criar parcerias com todas as entidades que trilham, atualmente, o caminho da arte digital, colaborando nas atividades de formação, investigação, criação e produção artística, de nível internacional, e envolvendo, desde já, entidades como o MAAT, a Universidade do Algarve, o ARS Electrónica, o Peacock Visual Arts e o V2.

O programa do seminário, concebido por António Cerveira Pinto (artista, escritor, curador e diretor da Aula do Risco), incluirá sessões de debate aberto com investigadores, diretores e curadores em arte digital, artistas e profissionais do ensino.

Os antigos silos de cereais e os armazéns anexos da Cooperativa Agrícola de Santa Catarina da Fonte do Bispo, no concelho de Tavira, vão dar lugar ao Museu Zero, o primeiro museu português exclusivamente dedicado à arte digital.

“Será um equipamento único em Portugal, para a criação e apresentação de obras de arte digitais. A sua concretização permitirá a apresentação de obras ao público, mas também o acolhimento de artistas em residência”, explica João Correia Vargues, da Comissão Executiva do Museu Zero.

Aquele responsável frisa ainda que o futuro espaço, cujas obras arrancarão brevemente, quer afirmar-se como “um novo elemento de distinção internacional do Algarve, nas vertentes da criação e apresentação artística e cultural” e pretende servir para “captar visitantes e turistas”, não só para o museu, mas também para a região.

O Museu Zero terá como principais públicos-alvo os residentes no Algarve e os turistas. E apostará “na construção de pontes de colaboração para um trabalho em rede com outras entidades relevantes para os seus domínios artísticos, produzindo e apresentando projetos de investigação, criação e de representação, por via de exposições e atividades culturais, e dando ainda um papel muito relevante à formação em arte digital, de nível internacional”, explica o mesmo responsável.

Fonte: jornaldoalgarve

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